Derivado dos Typ 3 alemães (mais especificamente de
um protótipo da matriz que não entrou em produção), o Brasil viu em
1968 a estréia do VW 1600, um carro de três volumes e quatro portas, com
um motor a ar de 1600 cc, instalado na traseira.Acomodava quatro
passageiros e os levava até cerca de 135 km/h. A dianteira, única no
mundo, possuia faróis retangulares até 1970, quando foram substituídos
por dois faróis redondos de cada lado.
A
fábrica sustentava o marketing na beleza do carro que aparentemente só
ela via, e o carro teve sucesso limitado, sendo popular apenas entre os
taxistas. Suas formas retangulares lhe renderam o curioso apelido de "Zé
do Caixão", talvez por sua semelhança com um esquife, ou talvez por
parecer uma criação do famosos cineasta. Outro curioso apelido, este
mais conhecido no sul do país era "saboneteira". Embora sendo um apelido
menos agressivo que o de "Zé do Caixão", também não contribuiu para que
o pequeno carrinho caísse nas graças do povo. Ele saiu de linha em
1971.
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